Procurei um lugar para sentar e escrever. Escrever é sempre bom. Você tem sempre alguma coisa para dizer ao mundo. Os pensamentos passam depressa; a mão é lenta. Pego um punhado deles e coloco no papel. Alguém já pescou idéias? Eu já!
Sigo pelo metrô em direção a minha casa. Mais um dia chegou ao fim. Ontemfiz a mesma coisa. A mesma coisa. Se continuar na mesmoce vou recorrer à filosofia e perguntar o sentido dessa coisa toda.
Agora se o sentido da coisa não fizer sentido para mim, do que vale sentir tudo isso? Acho que eu me dei um nó. Que coisa mais estranha; não faz sentido para ninguém.
É o bom dia do despertador que chama e você ainda teima em mandá-lo calar a boca. É a roupa surrada que segue para mais uma ralação. O ônibus lotado. É tanta gente. PEssoa com cara de sono, típica de quem acordou agora. Gente bem vestida, mal caráter, gente fina. O cobrador dorme em cima da roleta.
Ônibus para o metrô: um percurso perigoso, pois primeiro você tem que desviar daqueles que não andama, mas desfilam pelas ruas. Você (sempre) com pressa.
Depois você tem que desviar de todo filho de Deus que quer de alguma forma te vender alguma tranqueira que você nunca precisa. Tem ainda os entrgadores de panfletos. Essa espécie é encontrada pelas ruas tentando entregar um papel - seja de dentista ou pai-de-santo que não serve para nada, a não ser para você ficar brincando até o trem chegar. Eles sabem disso.
Nota para os chefes dos quem entregam papel na rua e às empresas que utilizam dessa ferramenta: isso é muito chato!
Bom, isso tudo e acabo de chegar ao metrô e pegar o trem. O melhor lugar para sentar é sempre do lado da janela, afinal é só encostar a cabeça e dormir....
"Estação Sé, desembarque pelo lado esquerdo do trem", grita o maquinista. Nesse momento eu acordo já na estação Santa Cecília... até onde trabalho mais um caminho.
Algumas vezes preciso passar na venda de um japonês para comprar barra de proteína, principalmente quando não tomo café.
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