12 de setembro de 2011

Coisas que podemos aprender com o que não sabemos



Adrian Ho quer mais é complicar.

Não espere desse japanamerican respostas porque ele não as tem. Assim construiu uma das maiores agências de branding do mundo.

A Zeus Jones foi criada por quatro executivos tarimbados da propaganda. Adrian veio da Fallon. A agência, portanto, foi feita por gente que estava acostumada com o modelo tradicional de mensagem: awareness – interesse – desejo - ação.

Um modelo que resolvia apenas uma parte muito curta das necessidades dos clientes. Mas o povo do Olimpo achava que isso não estava certo.

A agência se baseia na filosofia socrática do Não Saber. “Se entramos em um projeto onde o cliente ou a agência já sabe o que deve fazer, estamos no projeto errado. Se você se posiciona como expert a relação é de uma mão única. Quando não sabemos, nós sentamos e trabalhamos juntos”, diz Mr.Ho.

Esse perfil questionador levou a agênca a um novo modelo de branding que ia além da construção tradicional das marcas:


A premissa para o pensamento de branding da agênca é a compreensão de que a imagem que os consumidores têm das marcas está baseada na experiência delas com o produto.

“As marcas são definidas pelo que fazem e não pelo que dizem”

Só é possível influenciar as decisões das pessoas e mudar um comportamento durante estes experiências. Web, PDV, Design?

Um jeito novo de fazer campanhas

Ao fazer uma campanha mundial de Purina, a Zeus Jones não usou o social como meio, mas como base para a construção das mensagens.

Primeiro foi criado uma comunidade com os advogados da marca. A partir do que era dito por esses consumidores é que a campanha ia para o ar, afinal apenas o que é dito pelas pessoas poderia influenciar outras pessoas. Nada mais honesto.

Enfim, nada mais clichê nos dias de hoje. Pena que a maioria fala, mas poucos como ele fazem.

Sobre a palestra de Adrian Ho no New Brand Communication 2011 - isso não é um blog de comunicação, ok? Voltamos a nossa pauta diária.

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