Era noite quando o sol despontou na imensidão.
Invadiu o palco com aqueles primeiros acordes de violão.
Depois se fez a pino com a flauta, o piano e o acordeom.
Duas vozes brutas distribuiam pétalas em flor.
Eram sutilezas que tocavam fundo na alma.
Uma era de poeta a outra era de cantor.
E meu coração se pôs a viajar.
Não foi uma, nem duas.
Foi mais de milhar.
Cada nova canção, meus olhos se fechavam para olhar.
Me encontrei com índios, seresteiros e a Deusa Iemanjá.
Fui de São Paulo ao Rio, de Minas ao Pará.
E pensava:
- Ai meu Deus, dessas maravilhas, como contar?
Falar dessa noite é quase um devaneio.
Tudo é muito pouco para agradecer.
Obrigado Dori.
Obrigado Paulo César Pinheiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário