3 de março de 2005

Edição de texto com a colaboração da querida "jornalista" Fernanda Demichelli.

Hoje eu to afim de escrever. Se teve um dia que precisava cuspir algumas coisas, esse dia chegou. Sabe quando você está de bem consigo mesmo, em paz? Sim, talvez esse dia chegou. Talvez não. Bom, de qualquer forma, eu queria escrever alguma coisa:

Minha cabeça anda a mil. Tão rápido que é por isso que acabo ficando tonto. Ficando ou sendo muito tonto (mais uma para meu livros de dúvidas, que são impossíveis de serem solucionadas)?.

Quer outra dúvida que vai ser difícil ser solucionada? Até quanto eu amo me apaixonar? Na verdade, se apaixonar talvez seja meu esporte preferido. Outro dia estava conversando com algumas grandes amigas, comentando sobre uma dessas aventuras que vivemos pelas esquinas, quando me disseram: você é um cachorrinho. Elas talvez disseram isso por não saberem o quanto é bom se apaixonar. É engraçado, mas sua cabeça de um dia para o outro vai a mil. Você acorda feliz e agradece por ter acordado e por ter mais uma possibilidade de fazer aquilo que você sempre quis fazer. Hoje você poderá conseguir fazer aquilo. Há sempre uma oportunidade. As chances somente terminam quando você fecha os olhos pra sempre. Isso é a graça da vida. Aquela coisa de brincar nunca leva a nada. Seja escrachado. Seja vivo. Seja autêntico!!!

Mas, de qualquer forma, quanto mais você anda no límite, mais você corre risco de se machucar. E, quanto mais alto você vai, mais alto será o tombo. Living on the Edge. That's it. Ainda bem que, de vez em quando, tenho alguns amigos que me trazem de volta pra terra.

Bom...estava devendo uma história né! Pois é! Será que eu conto o final da história? Acho que não. Afinal ela ainda não acabou. Na verdade só está no começo! A história não tem fim, pelo menos por enquanto.

Mas não dá mais. Preciso passar o que eu sinto para alguém. Preciso começar amar alguém de verdade. Aplicar tudo aquilo que mais acredito. Sem me preocupar com a distância, com os pensamentos bobos e infantis. Ter alguém do lado que eu possa acordar e dar bom dia. Depois dar um abraço sincero e imaginar o quanto é bom sentir o perfuma dela. Deixar ela na cama enquanto você traz o café... Aí... derrubar tudo em cima da cama...ela fica puta sai correndo e queimada e você imaginado: fiz merda! Depois em milésimos de segundos ela começa a rir. E mais um dia começa. Quando estiver no meio do trabalho, aliás , quando a coisa ficar preta, imaginar que pelo menos você terá alguém te esperando. E uma saudade bate e você liga só pra dizer oi. Só isso, encontrar a noite e falar sobre o nada. Filosofar sobre a aventura das abelhas (se é que há alguma aventura nelas). Mas, enfim, está é a graça. Queria poder fazer isso. De forma sincera; é melhor ir a luta.

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