Olá, tudo bem? Hoje queria comentar sobre uma palestra que ouvi a respeito da mágoa. Foi muito bacana o que eu vi e deu uma despertada, sabe? Aliás isto é muito engraçado, às vezes algumas pessoas chegam em nossa vida e dizem coisas que você realmente precisava ouvir. Hoje foi um dia desses.
Segundo o palestrante, algumas pessoas treinam todo dia para se magoar. Esta mágoa começa primeiro em um ressentimento, vai indo e quando vemos estamos com mágoa de alguém. Agora pergunto, é bom sentir mágoa? Não nos sentimos meio pesado, vazio, escuro? Este palestrante disse:
"A mágoa é o veneno que tomamos esperando que vá fazer efeito no outro".
O vocábulo da mágoa em si já é extremamente negativo. Imagine uma água bem escura, negra, corrosiva e pegajosa. Isto não seria uma má água? Má água! Mágoa! Estes dias senti uma mágoa de uma pessoa e quando ele falava lá em cima fiquei pensando: Ok, mágoa não é bom mesmo, mas como curá-la? Como evitá-la?
Para evitar esta mágoa acho que devemos ser um pouco mais compreensíveis, saber perdoar. Não é tão difícil quanto parece, não. Ponha na balança o que você sente melhor e verá: prefere sentir uma tristeza profunda ou ficar feliz por ter feito as pazes e perdoado alguém? Qual dos dois sentimento você prefere sentir?
Outra coisa que ouvi nesta palestra foi uma idéia muito interessante sobre como ser compreensíveis. A gente fica pensando: cara isso é muito difícil. O sangue esquenta, e ninguém segura. Mas ouvi um exemplo que achei muito interessante:
Um cara, chamado Antônio Carlos, juntou-se a um grupo de socorristas para auxiliá-los em uma tarefa muito árdua. Eles todos iriam a um local muito pesado e complicado para resgatar uma pessoa que recebeu o merecimento de ser ajudada. No entanto, por ser um local de muitos necessitado muitos precisavam de ajuda, mas eles não faziam nada para receber este apoio.
Algumas pessoas que olhavam esses socorristas tiravam sarro dos seres necessitados, dizendo: Olha não são esses seres do bem, por que eles não ajudam vocês? Se eles procuram fazer o bem, porque não salvar a todos vocês, pobres necessitados?
Antonio Carlos, que acompanhava os socorristas ficou irado. Queria de qualquer forma comprar briga com aqueles seres que zombavam. Mas a coordenadora do trabalho disse uma coisa muito interessante:
Ao carregar a cruz nas costas , Jesus foi ofendido, cuspido e caçoado. Mas ele continuou em seu caminho. Por quê será que ele preferiu continuar com aquela cruz pesado ao invés de comprar briga com todos que o açoitavam? Talvez se ele tivesse feito diferente não teríamos aprendido a lição.
Poxa se o cara sofreu tudo aquilo e manteve seu caminho, por quê que a gente não pode relevar alguns acessos ao ódio e a fúria que bate em milésimos de segundos. Se ele foi compreensível o tempo inteiro, por quê não podemos ser só por um momento.
Quando aquela mágoa aparecer, ou quando aquela vontade de brigar e discutir surgir vamos tentar compreender que temos que entender o outro; entender os motivos, e sermos compreensíveis. Que tal tentar perdoar? Coloque na balança e pense nisso.
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