A vida segue. O filme roda e o próximo capítulo está há apenas uma página, um dia, um por de sol. Assim como muitas pessoas, imagino minha vida como uma boa produção cinematográfica. Imagino que do outro lado está uma platéia anciada por risos, romances, suspense, terror e muita emoção. Não é estranho eu imaginar que após qualquer efeito cotidiano, uma câmera se afastar e um diretor com sua voz: "corta".
E a platéia com seus montes de pipocas, gritando para eu tomar cuidado com o homem atrás da porta. Ou para eu não me envolver com tal pessoa, afinal ela é justamente a principal vilã da história. Mas eu nada sei.
A única diferença deste filme, e talvez por isso seja tão excitante, é que ele não tem script. Não há falas programadas e os personagens são heróis e vilões ao mesmo tempo. O único take que é certo é o take final, o "the end". Agora, dizer se serei feliz para sempre, acho que seria uma boa dose ingenuidade.
E este mocinho, ou bandido, que aqui escreve continua levar a vida. E espero que todos estejam aproveitando o show. E se não tiverem, o único consolo que me resta é saber que eu estou amando o meu papel. Seja lá qual ele for.
Um comentário:
filosófico e sentimental. não sabia que vc tinha blog, velhinho. curti. pelo menos não é igual aquele bando de gente que escreve somente sobre o tanto de gostosas que tinha na última balada...
sobre dualidade, vou postar um trecho de uma música no meu hj que fala sobre isso.
abraços, seu lixo!
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