24 de abril de 2008

Rumba Roja

Entro no bar do hotel. Não lembro muito por hora. Sinto uma dor muito forte na cabeça. Sento no balcão para pedir uma cerveja, mas logo vejo que estou sem um puto. Decido ligar para o Castilho. Ao pegar o gancho do telefone público, vejo uma morena estonteante em um longo vestido vermelho.

A ligação cai e exclamo: Hoje vai ser duro! A moça caminha em minha direção e me dá um tapa na cara. Bate mais que eu me apaixono, digo com olhar sacana.

Agarro a morena e começamos a dançar rumba por todo o salão. Do palco, o cantor me vê agarrado com sua mulher e, louco de raiva, grita para os seguranças. Fujo com aquela mulher por uma porta de serviço que dá numa pequena viela.

Com muito custo, dou a partida numa motoneta que estava por ali. A morena senta na garupa, diz que me ama e me aperta com desejo.

Seguimos em alta velocidade por vielas e becos estreitos até pararmos num hotel, onde subimos para um quarto com paredes de veludo vermelho e uma palmeira de plástico no canto. Nos despimos furiosamente em meio a beijos intensos.

Horas depois, todo suado, levanto e decido pegar uma cerveja no frigobar. Quando volto, vejo que a morena está morta, banhada em sangue. Mal pude distinguir a cena, quando senti uma pancada muito forte na cabeça.

Acordo ainda meio tonto, saio do quarto e desço as escadas. Entro no bar do hotel. Não lembro de muito por hora. Sinto um dor muito forte na cabeça. Sento no balcão para pedir uma cerveja, mas logo vejo que estou sem um puto. Decido ligar para o Castilho. Logo ao pegar o gancho do telefone público, vejo uma morena estonteante em um longo vestido vermelho.

Um comentário:

Anônimo disse...

risos...
esse texto me faz pensar em algo para minha vida: parece que estou cometendo os mesmos erros.

Amanda