Liberdade emocional

Antes de dormir, gostaria mesmo compartilhar um pensamento:

"Se eu tenho liberdade para dizer o que bem entendo, por que não sou livre para escolher meus próprios sentimentos?"

Estamos em uma inércia sentimental que não nos damos conta que damos ao outro o poder de controlar o que sentimos. Este é um crime que acabamos comentendo com nós mesmos.

Veja você...

Você está super contente. Trabalho rendendo, namoro em dia, amigos em dia e as contas fechando no final do mês (ai, delas!). Quando seu chefe, que, por um farol vermelho da vida, está com um mal humor daqueles e resolve chamá-lo para falar sobre aquele material que você entregou na sexta-feira, às 21h30.

A cada palavra que entra pelo seu ouvido, um centimetro do seu sorriso se fecha. Depois de cinco minutos, você é só raiva, indignação, tristeza, ódio e outros sentimentos que carregam nossa alma. Aquelas palavras féridas do seu superior se fizeram ecoar naquelas dúvidas que você já carregava.

Daquela sala sai um homem triste, cabisbaixo e no mais perfeito desencontro consigo mesmo.

Agora me diga, que poder é esse que conferimos ao outro (e digo a qualquer outro)?

Isto também vale para aquele elogio que interessa apenas o Ego, mas que não constrói ensinamentos.

Calma, lá. Nem tanto o céu, nem tanto o inferno, meus caros.

Precisamos ser livres emocionalmente.

Reflitam esta questão. No poder que damos ao outro de controlar nossos corações.

Pensem em como equilibrar nossos sentimentos, que são as bases para as nossas ações.

Pensem com um exemplo para se espelhar: Jesus (sem entrar no papo enfadonho de religião, ok?). Afinal, ele foi um homem que sofreu e mesmo assim controlou suas emoções com retidão.

Pensem, por hora. Eu paro por aqui, afinal estou pensando também.

Apenas queria acender esta pontinha de ideia vaga-lume na cabeça de todos nós.