Coloquei minha alma num cabide
e sai para trabalhar.
A empregada se confundiu
e colocou minha alma para lavar.
Quando cheguei em casa,
vi no varal pendurada
a minha alma toda lavada.
Mas para minha surpresa,
ela tinha encolhido.
Na minha alma não conseguia entrar.
Escrevi esse poema para secar.
Colocar coisas pra fora
e minha alma conseguir usar.
Agora decidi:
esse mundo anda tão frio e careta,
que, de casa só vou sair,
quando minha alma não precisar tirar.
2 comentários:
Gagoto Magoto Travesso! Sem sofrer, coleguinha, se não perde a graça.
Continua a escrever lindamente... estava com saudade dos seus textos.
bjo Amanda
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